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domingo, 5 de junho de 2011

Triste realidade.

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 Para os outros, eles não eram o típico ‘casalzinho perfeito’. Eram totalmente diferentes, não tinham gostos parecidos, viviam brigando, mas no fundo no fundo, se gostavam e muito. Sempre que um fazia manha, o outro ia e fazia mais ainda, e era assim, chegando até ser engraçado de se ver.
 O tempo passou, e aquela paixão foi crescendo mais e mais nos pequenos corações. Pena que, em um, cresceu de mais, e acabou tornando-se sufocante.
E foi assim que, ela percebeu que o que sentia por ele não era equivalente ao que ele sentia por ela, não que ela não gostasse mais dele, é que, não sentia que fosse amor, amor de verdade. Resolveu então, ciente de todas as consequências, terminar, pois só assim, ele não sofreria mais ainda, não se iludiria e no final, seu coração fosse feito em pedaços.
  Mas quem disse que ele entendeu? Pelo contrário, todo aquele amor que sentia por ela, se transformou em rancor.
Resolveu tirar satisfações com ela. Disse inúmeras coisas, até secar sua garganta, sem ao menos perceber que fazendo isso, só piorava a situação e a machucava mais ainda.
Sem demonstrar ‘fraqueza’, ela aguentou tudo aquilo calada, pois sabia que tudo que estava fazendo, era pensando nele, para no final, não sofrer tanto. 
 Hoje, as feridas que foram abertas naquele dia não estão totalmente cicatrizadas, ainda doem, mas não tanto quanto no início.
Como podemos dizer… eles amadureceram.

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