Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos.(17/06/09-Dialogo)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
‘Quando a luz se apagou pude ver a distância que estariamos dali pra frente, porque nada mais seria como outrora foi. Não teria suas mãos nas minhas, seu coração compassado dentro do meu abraço, sua risada que me fazia rir e tudo aquilo que sempre esperei ter de alguém, pra sempre. Meu coração se desesperou, você escapava pelo meio dos dedos em fração de segundos sem que eu pudesse fazer nada pra segura-lo. O tempo passava e com o tique-taquear do relógio o abraço acabaria e eu ficaria novamente, inerte apenas nos meus pensamentos em você e na saudade que com a distância tão nítida já não era mais confortável ou sequer suportável. Quando te vi sair dali, sem que eu pudesse impedir ou implorar pra que ficasse me senti engasgada daquilo que eu nunca queria ou calculava ter sentido: sua falta. Foi ai que aprendi que saudade é um estado de espírito. indecifrável, insaciável e intraduzivel. E que esta, momentaneamente passou a se resumir unica e exclusivamente em você. Passei a ser minha unica companhia no silêncio que sua falta me faz.’
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